- Última hora: Pinto da Costa PERDE as eleições
- 11 inicial do Benfica para o jogo com o Farense
- Já se sabe quem vai apitar o Marselha-Benfica
- Roger Schmidt: “Era necessário dar descanso a alguns jogadores”
- Onze inicial para o encontro com o Moreirense
- Presidente do Marselha deixa aviso para o jogo de amanhã
- Comunicado do Benfica sobre a “não-tícia” da CMTV
- Onze inicial para o dérbi frente ao Sporting
- Roger Schmidt: “O que conta são os três pontos”
- Última hora: Rafa Silva
Comunicado do Benfica relativo ao “Caso dos Emails”
Muita tinta vai correr! O director financeiro do Benfica foi ouvido hoje no Palácio da Justiça, no Porto, no âmbito do processo movido pelo Benfica ao FC Porto.
Prestou depoimento na qualidade de testemunha arrolada pelas águias e dissertou sobre aquilo que considerou ser “um dano de amplitude enorme” na marca Benfica.
Eis o que disse o dirigente do Benfica:
“Estes ataque tiveram uma grande influência. Houve fatores estranhos que tiveram impacto. Houve um dano de um amplitude enorme. No fundo, toda a informação estratégica, todo o conhecimento adquirido ao longo de anos, passou a estar na posse de um concorrente directo. E ninguém gosta de estar sujeito a estes danos”, começou por dizer, questionado ainda sobre os danos.
“Esta difamação teve consequências a vários níveis. Houve impacto nas receitas e em várias áreas. Tínhamos um negócio de larcia com a China que acabou por não se concretizar e o prejuízo total foi de vários milhões. Estamos a falar de conhecimentos criados ao longo de vários anos”.
“Um relatório divulgado pela KPMG, na época 2015/16, avaliava o valor do Benfica em 340 milhões de euros. Um valor manifestamente inferior ao real valor e ao valor potencial do Benfica. Mas a base foi chegar a 5 por cento desse valor. E esse valor peca por escasso. Hoje em dia, o valor andará pelos 800 milhões. Considerámos 5 por cento o limite mínimo de um dano enorme. É o mínimo”.
Tendo em conta esse relatório da KPMG e nos dos anos anteriores, Miguel Moreira revelou que houve uma quebra na temporada 2017/18 na tendência de crescimento que o Benfica vinha registando em épocas consecutivas, algo que, segundo o director financeiro, “foi estranho, tendo em conta que 2016/17 foi a melhor época da história do Benfica”.
“De 2014/15 para 2015/16, o Benfica valorizou de 285 para 340 milhões, segundo a KPMG, sendo expectável que o valor seguisse a tendência do crescimento e chegasse próximo dos 400 milhões. Mas isso não aconteceu. Houve uma redução de 340 milhões para 328″, referiu.
Além desta descida no valor global da marca Benfica, o dirigente das águias confessou também que os encarnados sentiram um grande impacto nos dias seguintes à revelação dos e-mails. “Na maioria dos dias seguintes, havia uma desvalorização em bolsa das acções do Benfica, a rondar os 2,9%. Mas logo de seguida registava-se uma melhoria pela força e robustez da ação do Benfica”, concluiu.
