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Decisão de Pedro Proença está a irritar os 3 grandes
O presidente da Liga, Pedro Proença, admitiu esta sexta-feira a possibilidade de, no futuro, os direitos televisivos serem centralizados, a par do que já acontece noutras ligas europeias. ‘Havemos de lá chegar um dia, porque nós também temos essa visão’, disse, no final das Jornadas Anuais dos Grupos de Trabalho da Liga, que decorreram em Coimbra.
O grande problema é a vontade dos três grandes de Portugal, sabendo-se que só o Benfica possui cerca de 65% da cota de mercado, deixando para Sporting e FC Porto a restante fatia do bolo. Os responsáveis dos maiores clubes não percebem como é que se vai dividir o dinheiro de forma igual se os consumidores querem ver os jogos dos clubes mais representativos.
Já no passado mês de Janeiro, o presidente a Liga de Clubes tinha reiterado esta ideia e justificou-a com a melhoria do futebol português. ‘A centralização dos direitos televisivos é fundamental e será uma realidade’, apostado em alcançar ‘quanto antes’ esse objectivo que considera estrutural para o futebol português, não só no plano do aumento de receitas e da redução do fosso entre grandes e pequenos, mas também, por exemplo, ao nível do controlo dos conteúdos (tudo o que diga respeito às transmissões, entrando aqui inevitavelmente a questão do vídeo-árbitro), que agora está nas mãos dos operadores televisivos.
Em países como a Espanha, a centralização dos direitos televisivos deu-se por decisão governamental e não por acordo entre os clubes. ‘Já conseguimos passar os direitos televisivos da nossa Liga de 70 milhões para 200 milhões, e seguramente que com a centralização conseguiremos duplicar pelo menos esse valor’.