SAD do Sporting em risco de INSOLVÊNCIA

Auditor coloca entrave inesperado às VMOC´s e pode vir a ser o fim da SAD Sporting. A PWC, auditor da Sporting SAD, considera existir uma ameaça concreta à continuidade das operações da sociedade na sequência das rescisões de contratos de jogadores e uma impossibilidade de realização do valor de venda dos ativos no curto prazo.

Numa comunicação esta terça-feira enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sporting Clube de Portugal — Futebol, SAD (Sporting SAD), informa que a PWC no dia 12 de junho informou “existir uma ameaça concreta em reação à continuidade das operações da Sporting SAD, além das menções relatadas anteriormente nas Certificações Legais das Contas e Relatórios de Auditoria”.

Na “sequência das recentes rescisões de contratos de trabalho desportivo de jogadores (…), considerados como sendo dos mais valiosos em termos de mercado, e do consequente impacto na gestão do risco de liquidez da Sporting SAD, em virtude da impossibilidade de realização do valor de venda dos referidos ativos no curto prazo e dos impactos conexos na atividade da sociedade, constatamos existir a esta data uma ameaça concreta em relação à continuidade das operações da Sporting SAD”, é referido.

Na nota, é indicado que a “comunicação da PWC, refere a incerteza, relacionada com a continuidade das operações da sociedade, que já constava da Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria da PWC referente a 30 de junho de 2017 (contas anuais auditadas), bem como de reservas e ênfases, constantes de relatórios e contas de exercícios anteriores”.

Na informação à CMVM, é realçado o impacto que as rescisões dos jogadores poderão ter nas contas da SAD, quer no ativo quer nos capitais próprios.

“Os impactos calculados a 31 de março de 2018, data a que reportam as últimas contas publicadas pela Sociedade, em termos do ativo intangível — valor do plantel, indicam, para os jogadores comunicados pela sociedade como factos relevantes, um valor de redução do mesmo em cerca de 16,5 milhões de euros, representando 6% do total do ativo; da mesma forma, o impacto da possível imparidade associada ao valor do plantel, sem qualquer efeito de imposto sobre o rendimento, conduziria, na mesma data de 31 de março de 2018, a que o total dos capitais próprios passasse de 7,5 milhões de euros para cerca de 9,0 milhões de euros negativos”, é referido.

Fonte: record.pt

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